Zusammenfassung Der Aufsatz untersucht die Theorie der exemplarischen Kausalität von Petrus Aureoli (1280–1322). Mindestens bis zur zweiten Hälfte des 13. Jahrhunderts behaupteten mittelalterliche Autoren, dass die Welt geordnet und intelligibel war, weil Gott sie nach aus der Ewigkeit in seinem Intellekt existierenden Modellen (d.h. göttlichen Ideen) geschaffen hatte. Aureoli focht diese traditionelle Ansicht an. In Aureolis Theorie ist die göttliche Essenz das einzige Urbild für die Erschaffung. Um zu erklären, wie ein einziges Objekt allein als Urbilder für die Erschaffung mehrerer (...) verschiedener Kreaturen fungieren kann, muss er den Begriff der Nachahmbarkeit neu überdenken und ein neues Modell der exemplarischen Kausalität entwickeln. Das traditionelle Modell war das der Analogie: Eine Ursache erzeugt einen Effekt, der zum Teil ähnlich wie sie und zum Teil anders als sie ist. Aureoli greift auf den Be-griff von Äquivokation zurück. Er argumentiert, dass keine direkte Ähnlichkeit zwischen Ursache und Effekt notwendig ist. Im Gegenteil: Damit ein Objekt das Urbild für mehrere verschiedene Dinge sein kann, ist es notwendig, dass es für keinen von ihnen repräsentativ ist. Der Begriff der Äquivokation erlaubt es Aureoli, das traditionelle Modell der Erschaffung abzulehnen. Aequivocatio sieht keine Ähnlichkeit zwischen Idee und Ideatum vor. Es be-steht also kein Widerspruch darin, wenn man sagt, dass ein einziges Objekt (göttliche Essenz) aequivoce die exemplarische Ursache für mehrere verschiedene Objekte ist. (shrink)

La théorie démocratique contemporaine entretient une relation ambivalente avec les élections. Alors que les points de vue agrégatifs et minimalistes les considèrent comme une institution centrale de la démocratie représentative , les conceptions plus riches de la démocratie n’ont pas nécessairement de penchant pour elles. Les théories délibératives ont tendance à négliger les élections pour se concentrer sur la délibération publique, c’est-à-dire sur le processus continu de formation de l’opinion et d’échange de raisons qui se produit entre les élections . (...) Les théories participatives ont également tendance à les écarter en faveur d’une vision moins agonistique et plus coopérative de l’action politique . Par conséquent, peu d’attention normative a été accordée dans la littérature récente à ce moment très distinctif de la vie démocratique, à quelques notables exceptions près . Une conséquence naturelle est que la plupart des théoriciens font appel à des expériences délibératives telles que les jurys de citoyens et les mini-publics comme réponse efficace aux préoccupations démocratiques actuelles . Le tirage au sort peut ainsi être présenté comme une alternative préférable à l’élection, car il garantit une représentation descriptive, évite la capture de l’État par des élites puissantes et promet des résultats substantiellement meilleurs. Alors que de nombreux théoriciens s’intéressent aux moyens de compléter les institutions électorales par des organes délibératifs non électoraux , certains chercheurs se débarrasseraient volontiers des élections . Le moment est-il venu de les abandonner ? Cet article se concentre sur une affirmation spécifique que beaucoup de partisans du tirage au sort ont avancée, à savoir que celui-ci serait plus égalitaire que les élections, et vise à la rejeter. D’autres chercheurs ont déjà critiqué le tirage au sort pour diverses raisons. Landa et Pevnick , ainsi qu’Umbers objectent qu’il ne permet pas d’obtenir les améliorations instrumentales du gouvernement promises par ses promoteurs ; Ceva et Ottonelli , ainsi que Lafont nient que les critiques lotocratiques des élections reflètent une compréhension adéquate de l’autorité démocratique en tant que forme d’autonomie collective ; et Umbers soutient également que la lotocratie est en contradiction avec les principes de justice distributive et d’égalité sociale . En complément à ces critiques récentes, nous soutenons que la vision de l’égalité politique qui sous-tend le tirage au sort est problématique et peu convaincante. (shrink)

The ji 己self is a site, storehouse, or depot of individuated allotment associated with the possession of things and qualities: wholesome and unwholesome desires (yu 欲) and aversions, emotions such as anxiety, and positive values such as humaneness and reverence. Each person's allotment is unique, and its "contents" are collected, measured, reflected on, and then distributed to others. The Analects, Mencius, Xunzi, Daodejing, and Zhuangzi each have their own vision for negotiating the space between self and other. Works as seemingly (...) dissimilar as the Analects and Daodejing both agree that positive qualities located within the self should be shared with others, and that the self can be optimized rather than maximized through sharing, emptying, or clearing. Sommer compares the ji self with other terms for body and person current in classical times. This self is strongly individuated, but it exists primarily in relation to other human beings (ren 人 ). These "others" are almost never one's own kind and are usually people who fall outside one's ascribed familial and social relationships. Negotiations between self and other often reflect apprehension regarding degrees of distance, intimacy, worth, recognition, or understanding (zhi 知) between people. (shrink)

OBJETIVO -/- O estudante de Zootecnia e de Veterinária, quando se depara com a produção animal, um dos pilares importantes é a reprodução, uma vez que é a perpetuação da espécie, seja para gerar filhas de uma vaca campeã em produção leiteira e de um touro com rusticidade e com aptidão produtiva de corte, ou mesmo para reposição de um plantel, o mesmo deve estar consciente de que esse ramo é de extrema responsabilidade, já que estará intimamente lidando com a (...) vida e com um investimento que pode gerar lucros em demasia para a propriedade ou, se mal feito o manejo da reprodução, trazer sérios transtornos para a mesma. -/- Nesse trabalho, o estudante revisará os sucessos da puberdade e estacionalidade reprodutiva relacionando-os com os processos endócrinos e os fatores que afetam sua manifestação como os nutricionais, para compreender a maneira ao qual podem ser manipuladas. -/- -/- • _____INTRODUÇÃO -/- A puberdade marca o início da vida reprodutiva do animal, permitindo integrar o indivíduo ao seu ciclo produtivo. A estacionalidade é uma característica de adaptação que algumas espécies desenvolveram para fazer garantir a eficiência da reprodução e a sobrevivência dos filhotes. -/- -/- • _____PUBERDADE -/- A puberdade é atingida quando o animal é capaz de produzir e liberar gametas viáveis e funcionais (férteis). Na fêmea esse fato ocorre na primeira ovulação, que geralmente coincide com a manifestação do comportamento do cio; e nos machos durante a primeira ejaculação com espermatozoides viáveis. -/- Do ponto de vista da produção animal, puberdade prematura ou precoce, é importante para poder permitir a incorporação dos animais ao ciclo produtivo o mais rapidamente possível. No caso de touros holandeses, por exemplo, é desejável que produzam sêmen precocemente para incorporá-los a prova de progênie; nas fêmeas, entretanto, deve-se considerar que nem sempre é conveniente usar o primeiro ciclo ou cio para reprodução. É o caso das marrãs (porcas primíparas), onde é benéfico esperar até o segundo ou terceiro estro para aumentar o tamanho da ninhada. Também pode ser vantajoso esperar que o indivíduo alcance sua maturidade sexual, que ocorre quando a fêmea consegue se reproduzir sem sofrer efeitos adversos. A ovelha nascida na primavera, por exemplo, pode engravidar no outono seguinte e dar à luz no primeiro ano de vida, mas seu crescimento pode ser afetado; o mesmo ocorre com a novilha, em que o acasalamento precoce pode promover distorcia por falta de desenvolvimento pélvico. -/- A puberdade é um processo gradual e está intimamente relacionada à taxa de crescimento e ao metabolismo energético. O recém-nascido usa energia para funções vitais, principalmente termorregulação; esse feito se deve ao fato de os jovens possuírem uma superfície corporal muito elevada em relação ao seu volume. Durante o desenvolvi-mento subsequente dos tecidos também há prioridade no uso de nutrientes, que inicialmente favorecem o desenvolvimento do tecido ósseo e muscular, e uma vez que estes atingem determinado tamanho de acordo com as condições genéticas do indivíduo, inicia-se o desenvolvimento do tecido adiposo, que é indicativa de um reservatório de energia. É importante ressaltar que existe uma interação entre a genética e o meio ambiente, de forma que o potencial genético só será expresso se o meio ambiente for favorável. -/- Para que a ovulação ocorra, é necessário considerar o funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-gonodal. O aumento da frequência pulsátil do GnRH hipotalâmico e em consequência do LH hipofisário provoca a maturação do folículo em nível gonodal, o que aumenta a produção de estrógenos. O aumento dos estrogênios causa, por feedback positivo no hipotálamo, a liberação do pico pré-ovulatório de LH e, consequentemente, a ovulação. Na fase pré-púbere, a frequência dos pulsos de GnRH e LH é muito baixa e insuficiente para provocar a maturação folicular, pois o hipotálamo é inibido e, portanto, não ocorre ovulação. -/- A geração pulsátil de GnRH no momento reprodutivo adequado para desencadear o início da puberdade depende de uma rede neural complexa que, além dos neurônios GnRH, inclui outros neurônios e células da glia; ele também integra vários sinais internos e externos para o corpo. A morfologia dos neurônios GnRH também é única, uma vez que seus dendritos também podem funcionar como axônios, dando-lhes uma função distinta. A geração de pulsos também indica a necessidade de sincronização entre subpopulações de neurônios GnRH, que, acima de tudo, parece ser extrínseca a esses neurônios e envolve múltiplos hormônios e neurotransmissores -/- Se dois níveis de conexões aferentes são considerados, estima-se que cada neurônio de GnRH pode ser conectado a cerca de cinco milhões de outros neurônios; milhares de genes, então, podem estar envolvidos no processo da puberdade. A importância funcional e hierárquica de cada um desses genes no controle dos neurônios GnRH, juntamente com outros fatores neuronais e gliais, pode diferir entre as espécies. Existem, no entanto, componentes fundamentais que parecem ser comuns a todos os mamíferos e que se situam nos níveis hierárquicos mais elevados, ajudando a compreender a progressão do processo puberal. Assim, todas as espécies de mamíferos estudadas, por exemplo, têm aglomerados de neurônios kisspeptinérgicos (que secretam kisspeptina), envolvidos na regulação da secreção tônica e secreção cíclica de GnRH, que também se classifica como o elemento mais alto na hierarquia desse complexo neuronal após considerar os neurônios GnRH. -/- Sabe-se que o eixo hipotálamo-hipofisário-gonodal está ativo desde as primeiras fases da vida do indivíduo, mesmo antes do nascimento em certas espécies. A secreção de GnRH, no entanto, é suprimida mais tarde no desenvolvimento e permanece dessa forma até o período pré-púbere, quando será reativada gradualmente. -/- Por várias décadas, a supressão e reinicialização dos pulsos de GnRH foi atribuída a uma hipótese conhecida como teoria gonadostat que afirma que o centro tônico do hipotálamo é inibido devido à sua sensibilidade ao mecanismo de feedback negativo dos esteroides gonodais, é aumentado; portanto, o GnRH e a consequente secreção de gonadotrofinas (FSH e LH) são insuficientes para a ocorrência da maturação folicular e espermatogênese. Essa sensibilidade diminui progressivamente à medida que a puberdade se aproxima. -/- Sabe-se agora que existem fatores não gonodais que agem em paralelo com os esteroides para mediar mudanças no feedback negativo que também são específicos da espécie. -/- Na fêmea, o centro gerador de pulso cíclico também deve ser considerado, o qual é responsável por iniciar a primeira ovulação. O centro cíclico é composto por uma segunda subpopulação de neurônios GnRH que é reativada por meio de uma complexa interação entre vários sistemas neuronais inibitórios (que devem reduzir progressiva-mente sua influência) e outros sistemas excitatórios, que, por sua vez, operam por meio de diferentes neurotransmissores, como o ácido γ-amino-butírico (GABA) e seus receptores, glutamato, óxido nítrico e neuropeptídio Y (NPY). Esses fatores, juntamente com as alterações morfológicas observadas nos neurônios do GnRH à medida que a puberdade se aproxima, e com as interações e sinais aferentes das células gliais, levam a um padrão de progressão linear que culminará na reativação do centro cíclico. Esse processo era conhecido anteriormente como teoria da maturação central e faz parte das mudanças que configuram o processo para chegar à puberdade. A elevação nas concen-trações de estradiol subsequente à reativação gradual do centro gerador de pulso tônico GnRH provavelmente permitirá a maturação final do centro cíclico. -/- A forma como cada organismo estabelece o momento certo para iniciar as mudanças que levam à puberdade é conhecido; a existência de algum mecanismo neurobiológico que constitui um relógio interno pode ser considerada. No entanto, esse mecanismo afetaria principalmente o desenvolvimento neuronal no nível central; também seria difícil compará-lo com a maneira pela qual fatores externos ao indivíduo afetam o início da puberdade. Nessa perspectiva, um sistema que permita receber informações completas sobre o crescimento e desenvolvimento do indivíduo poderia ser mais prático. Os mediadores desse sistema incluem o hormônio do crescimento, IGF-I, leptina e outros substratos metabólicos. A leptina em particular, que sinaliza as reservas de tecido adiposo, é um dos elementos mais importantes e, embora não determine quando começa a puberdade, se atua como fator permissivo para que o processo progrida, uma vez que excede um nível limite. A consideração do estágio de desenvolvimento do animal para o início da puberdade era anteriormente conhecida como o peso corporal crítico ou teoria do lipostato. É importante considerar que as três teorias mencionadas não são exclusivas. -/- O mecanismo da puberdade nos machos é semelhante ao já descrito; entretanto, deve-se lembrar que no macho o centro cíclico não está ativo. À medida que a puberdade se aproxima, o crescimento testicular é desencadeado e, em ruminantes e suínos, o pênis que estava preso à mucosa prepucial é gradualmente liberado. -/- -/- • _____FATORES QUE INFLUENCIAM A PUBERDADE -/- Os animais podem manifestar a puberdade de três formas diferentes. Pode ser tardia e o animal demorar para estar apto a reprodução; precoce e o animal entrar na vida reprodutiva antes do esperado ou pode ser normal e o animal estar com boa conformação e idade. Para tanto, alguns fatores podem interferir à manifestação da puberdade pelos animais como a genética, idade e peso, nutrição, fotoperíodo e o próprio manejo adotado. -/- -/- Genética -/- O genótipo afeta a idade da puberdade, pois algumas raças são anteriores a outras. Nos bovinos, as raças europeias atingem a puberdade antes dos zebuínos, isto é, uma novilha ou novilho da raça holandesa atinge a puberdade primeiro que os animais da mesma idade e do mesmo peso da raça nelore, por exemplo. -/- Da mesma forma, as porcas da raça chinesa Meishan atingem a puberdade por volta dos 115 dias de idade, metade da idade das raças brancas. As ovelhas de raças de corte, da mesma forma, são mais precoces que os produtores de lã. As raças pequenas, da mesma forma, são geralmente mais precoces, pelo menos em bovinos (jersey x guzerá) e em caninos. Os híbridos, por outro lado, apresentam puberdade mais precoce que os puros, devido ao efeito da heterose. Por este motivo, em certas espécies são utilizadas linhas híbridas. -/- -/- Idade e peso -/- A tabela 1 mostra a idade média de início da puberdade em espécies domésticas. O peso vivo (PV) adulto é mais relevante para a idade na puberdade nos ruminantes, enquanto em suínos é menos decisivo. A tabela também apresenta a porcentagem de peso corporal necessária para a puberdade ocorrer de forma natural. -/- -/- Tabela 1: Idade e peso a puberdade das espécies domésticas -/- Espécie -/- Fêmea (meses) -/- Macho (meses) -/- PV adulto (%) -/- Gado holandês -/- 11 (8-15) -/- 11 (7-18) -/- 30-40 -/- Gado brahman -/- 19 -/- 17 -/- 45-60 -/- Caprinos e ovinos -/- 7 (4-14) -/- 7 (6-9) -/- 40-60 -/- Suínos -/- 6 (5-7) -/- 7 (5-8) -/- 75 -/- Equinos -/- 18 (12-19) -/- 14 (10-24) -/- - -/- Caninos -/- 12 (6-24) -/- 9 (5-12) -/- - -/- Felinos -/- 8 (4-12) -/- 9 (8-10) -/- - -/- Fonte: VALENCIA, 2018. -/- Nutrição -/- Como a puberdade está relacionada à taxa de crescimento, os animais que recebem uma nutrição adequada e balanceada apresentarão puberdade em uma idade mais jovem, ou seja, mais precocemente; ao contrário, a puberdade será tardia nos animais que sofreram restrição alimentar, que estão desnutridos ou que tiveram seu crescimento afetado por doenças infecciosas ou parasitárias. A superalimentação também não é recomendada, pois pode alterar tanto os sinais que são recebidos pelo hipotálamo quanto sua resposta a eles. -/- Logo, o manejo alimentar adotado deve estar de acordo com as normas estabeleci-das pelos especialistas na área, principalmente no tocante as exigências nutricionais que devem servir de regra na propriedade. Sendo assim, os animais entrarão em puberdade com as taxas de alta qualidade o que afetará positivamente na prole futura e dará retorno lucrativo ao proprietário. -/- -/- Época do ano (Fotoperíodo) -/- Em fêmeas de espécies sazonais, como ovelhas e cabras, existem certos requisitos de fotoperíodo que devem ser atendidos para que a puberdade ocorra. Nessas espécies, um período de exposição a dias longos é necessário, seguido por outro de exposição a dias curtos. Na verdade, os cordeiros e cabritos nascidos fora da estação, mesmo que tenham atingido o peso necessário, terão que esperar até o outono seguinte (a estação reprodutiva) para atingir a puberdade. Os machos, por outro lado, não estão sujeitos a essas limitações nos requisitos fotoperiódicos para apresentar a puberdade. -/- Em novilhas nascidas no outono, por outro lado, a puberdade ocorre antes de um ano de idade, no verão seguinte ou no início do outono, mais cedo do que nas nascidas na primavera, devido à exposição a longos dias durante os primeiros seis meses do ano após seu nascimento aceleram seu crescimento. Em gatos, o aumento do fotoperíodo também acelera o início da puberdade. -/- Em ovelhas e novilhas, a primeira ovulação que ocorre ao entrar na puberdade é silenciosa; ou seja, não é acompanhada de sinais comportamentais de cio como a micção frequente, inchamento da vulva, uma montando a outra e deixando-se montar etc., pois para que esse comportamento se manifeste, o sistema nervoso necessita de uma pré-sensibilização com progesterona que não estará presente até o próximo ciclo, após o desenvolvimento do corpo lúteo vindo desta primeira ovulação. -/- -/- Sociossexual -/- A interação de indivíduos da mesma espécie ou a presença ou ausência de sinais de bioestimulação, como feromônios, pode afetar o período de puberdade. A puberdade, por exemplo, é atrasada em porcas criadas individualmente em comparação com porcas criadas em grupo. Além disso, na porca, ovelha e cabra, a exposição ao macho estimula as fêmeas e a puberdade aparece mais precocemente. -/- -/- Manejo -/- Certas práticas de manejo podem acelerar a puberdade, especialmente no período pré-púbere. Em porcas próximas à puberdade, por exemplo, o estresse causado por procedimentos, como o transporte de um local para outro ou a exposição ao macho, faz com que apareça o estro em torno de sete dias após a realização do manejo mencionado. -/- -/- • _____ESTACIONALIDADE REPRODUTIVA -/- A estacionalidade ou sazonalidade reprodutiva é uma estratégia evolutiva que se desenvolveu em algumas espécies; tende a tornar a reprodução mais eficiente. Nos países de latitudes distantes do equador, o objetivo é que as crias nasçam na primavera, época do ano mais favorável, graças à abundância de alimentos e às amenas condições climáticas. No caso da ovelha, cuja gestação dura cinco meses, para que os partos ocorram na primavera, ela deve engravidar no outono (figura 1), quando os dias são curtos; enquanto a égua, tendo uma gestação de aproximadamente 11 meses, deve conceber na primavera, quando os dias são longos; assim, o parto ocorrerá na primavera do ano seguinte (figura 2). -/- -/- Figura 1: Esquema ilustrativo da estacionalidade reprodutiva na espécie ovina. Fonte: PIRES et al., 2011. -/- -/- Esta característica evolutiva desenvolvida pela seleção natural na maioria das espécies silvestres e ainda é conservado por algumas espécies domésticas, como ovelhas, cabras, cavalos e gatos. Em bovinos e suínos, ao contrário, a domesticação levou à perda quase total da estacionalidade reprodutiva. -/- A estacionalidade reprodutiva é codificada nos genes; significa então que a seleção natural favoreceu a propagação de genes que permitiam acoplar a hora do nascimento com a melhor época do ano, por isso passou a ser considerada um método anticoncepcional natural. -/- -/- Figura 2: ciclo reprodutivo anual em espécies estacionais; onde são apresentados os períodos de gestação e a forma como se agrupam os nascimentos, independentemente da época reprodutiva da espécie, em vermelho as fêmeas estão apresentando estro ou cio. Fonte: VALENCIA, 2018. -/- -/- Fotoperíodo -/- Para sincronizar o período fértil com a época mais favorável do ano, a maioria das espécies sazonais usa o fotoperíodo (quantidade de luz diária ao longo do ano). -/- Este sinal ambiental é seguro, confiável e se repete a cada ano. Ovinos e caprinos se reproduzem na época do ano em que os dias são curtos e os equinos quando são longos. O grau de sazonalidade depende da origem da raça. As raças nativas de países localizados em latitudes elevadas (> 50°,ovelhas: soay, blackface, suffolk; cabras: saanen, alpino francês, toggenburg; equinos: puro-sangue, hanoveriano) terão uma estacionalidade mais acentuada do que as latitudes menores ou mediterrâneas (ovelhas: merino; cabras: murciana granadina; equinos: quarto de milha). Também existem raças de latitudes próximas ao Equador cuja estacionalidade é baixa ou nula (ovelhas: raças de pelo, crioulas; cabras: raças africanas e asiáticas) (tabela 2). -/- Para a maioria das raças de ovinos e caprinos, a estação reprodutiva começa no final do verão e início do outono; caracteriza-se pela apresentação de ciclos estrais sucessivos, e termina no final do inverno, quando se inicia o anestro, que se caracteriza pela ausência de ovulação. Nos equinos, ocorre o contrário, uma vez que a estação reprodutiva ocorre na primavera e no verão. -/- -/- Tabela 2: Relação entre a origem da raça e o grau de estacionalidade ou sazonalidade -/- Espécie -/- Alta -/- Média -/- Baixa -/- Ovinos -/- Suffolk, raças britânicas de lã e corte -/- Merino -/- Pelibuey, crioulas -/- Caprinos -/- Saanen, alpino, toggenburg -/- Murciana granadina -/- Crioula -/- Equinos -/- Puro-sangue, hanoveriano, quarto de milha -/- - -/- Crioula, burros -/- Fonte: VALENCIA, 2018. -/- -/- Mecanismo neuroendócrino da estacionalidade -/- Durante o período de anestro, o fotoperíodo exerce efeito inibitório sobre o centro tônico do GnRH no hipotálamo, diminuindo a frequência de pulso. Consequentemente, a pulsatilidade do LH também diminui, que agora é incapaz de induzir a maturação folicular, o aumento dos estrogênios, o pico pré-ovulatório de LH e, portanto, a ovulação. -/- Isso ocorre porque durante o anestro a sensibilidade do hipotálamo ao mecanismo de feedback negativo dos estrogênios e de outros fatores de origem não gonodal é aumentada. Ao aproximar-se da estação reprodutiva, a sensibilidade hipotalâmica diminui e o aumento da pulsatilidade do GnRH causa as mudanças que culminam na ovulação. Portanto, o mecanismo endócrino do anestro estacional é semelhante ao do anestro pré-púbere e de alguns outros tipos de anestro. -/- A estacionalidade é um bom exemplo da interação entre o meio ambiente e o sistema neuroendócrino, pois o organismo é capaz de traduzir um sinal externo ambiental, como o fotoperíodo, em um sinal hormonal interno, que neste caso é a melatonina. -/- A glândula pineal secreta melatonina durante as horas de escuridão. Os animais sazonais apresentam um ritmo reprodutivo endógeno, que é regulado por janelas de fotossensibilidade, determinadas por mudanças na duração do dia. O sinal luminoso é captado pela retina e conduzido, via nervo, pelo trato retino-hipotalâmico até o núcleo supraquiasmático, que funciona como o relógio biológico do corpo. Daí o sinal viaja para o núcleo para-ventricular, depois para o gânglio cervical e, finalmente, para a glândula pineal, que responde secretando melatonina (figura 3). -/- Nas ovelhas, a estação reprodutiva começa quando a duração do dia diminui e, naturalmente, a noite aumenta; na égua, ocorre quando os dias se alongam. -/- A primavera não é necessariamente a melhor época do ano em todas as regiões do globo. Nas latitudes tropicais, a primavera coincide com a seca e não com a abundância de forragem, aspecto a ser levado em consideração ao programar a reprodução. -/- Outro ponto importante a considerar é que as raças europeias sazonais mantêm sua estacionalidade no Brasil. -/- -/- Figura 3: Mecanismo do fotoperíodo em ovinos e a melatonina. Fonte: HAFEZ, 2004. -/- -/- Estacionalidade no macho -/- O macho é menos afetado que a fêmea pelas mudanças típicas de cada época do ano, já que sua função reprodutiva não é necessariamente interrompida durante o anestro ou repouso sexual, embora a produção de hormônios reprodutivos, tamanho e tônus testicular, a libido, as características qualitativas e quantitativas do ejaculado e a fertilidade do esperma podem ser diminuídas. O nível de afetação depende do grau de sazonalidade da raça e da latitude. Por fim, os efeitos do fotoperíodo devem ser separados dos nutricionais, que também variam com a época do ano. -/- -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- -/- BEARDEN, Henry Joe et al. Reproducción animal aplicada. México: Manual Moderno, 1982. -/- BROOKS, P. H.; COLE, D. J. A. The effect of the presence of a boar on the attainment of puberty in gilts. Reproduction, v. 23, n. 3, p. 435-440, 1970. -/- CARDOSO, Daniel; DE PAULA NOGUEIRA, Guilherme. Mecanismos neuroendócrinos envolvidos na puberdade de novilhas. Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia da Unipar, v. 10, n. 1, 2007. -/- CHEMINEAU, P. et al. Induction and persistence of pituitary and ovarian activity in the out-of-season lactating dairy goat after a treatment combining a skeleton photoperiod, melatonin and the male effect. Reproduction, v. 78, n. 2, p. 497-504, 1986. -/- CLARKE, Iain J. et al. Kisspeptin and seasonality in sheep. Peptides, v. 30, n. 1, p. 154-163, 2009. -/- CORTEEL, J. M. 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Blackwell Science Ltd, 1998. -/- -/- -/- FIXAÇÃO DO ASSUNTO -/- -/- 1. Defina o que é puberdade e como ela manifesta-se no corpo. -/- -/- -/- 2. Diferencie puberdade de maturidade sexual. -/- -/- -/- 3. Quais são os fenômenos que devem ser observados em fêmeas que estão entrando na puberdade? -/- -/- -/- 4. Qual o papel do GnRH e do IGF-I sobre a puberdade? -/- 5. Um produtor possui duas ovelhas e um carneiro reprodutor, as ovelhas possuem idade e peso, mas não manifestaram seu primeiro cio, quais elementos que você recomenda ao produtor para induzir a ciclicidade dessas fêmeas? -/- -/- -/- 6. De forma geral, quais os fatores que podem afetar a entrada na puberdade dos animais? -/- -/- -/- 7. Defina estacionalidade reprodutiva. -/- -/- -/- 8. O que é fotoperíodo e qual sua importância para a reprodução dos animais domésticos? -/- -/- -/- 9. Defina as relações existentes entre a origem da raça e o grau de estacionalidade e como tais teorias se aplicam ao rebanho brasileiro. -/- -/- -/- 10. Qual o papel da glândula pineal para a estacionalidade reprodutiva? -/- -/- -/- 11. Por que os machos são menos afetados pela sazonalidade reprodutiva do que as fêmeas? -/- -/- -/- 12. Sabendo-se sobre os termos de puberdade e estacionalidade e as características de ambos nas espécies domésticas, pede-se: um criador deseja obter 5 novas crias ovinas e 5 caprinas em seu plantel até o final do ano, para tanto ele ainda possui um ano e está na estação do verão, sabendo-se sobre a estacionalidade dessas espécies elabore um projeto reprodutivo de modo que essas 10 fêmeas possam gerar uma cria cada até a primavera. -/- -/- Dados: 10 fêmeas gerando 10 crias. 1 macho ovino e 1 caprino. Fêmeas com 1 ano de idade (2º cio) e peso corporal = 55% do peso adulto. Verão de 2020 para parir na primavera de 2020. (shrink)

The argument between Jacques Maritain and Charles de Koninck over the primacy of the common good is well known. Yet, even though Mary Keys has carefully arbitrated this debate, it still remains problematic for Alasdair MacIntyre, particularly because of the role rights play in both Maritain and Catholic Social Thought. I examine Keys’ argument and, in addition, Deborah Wallace’s account of MacIntyre’s criticism of rights in Catholic social thought. I argue, in the end, that what Maritain, and in consequence (...) Keys and Wallace, miss about the common good is its relationship to practical reasoning, and that MacIntyre highlights both that relationship and the role of the common good in human dignity. (shrink)

Prima di commentare in dettaglio su making il mondo sociale (MSW) offrirò prima alcuni commenti sulla filosofia (psicologia descrittiva) e il suo rapporto con la ricerca psicologica contemporanea come esemplificato nelle opere di Searle (S) e Wittgenstein (W), dal momento che sento che questo è il modo migliore per posizionare Searle o qualsiasi comportamento commentatore, nella giusta prospettiva. Aiuterà molto vedere le mie recensioni di PNC, TLP, PI, OC, TARW e altri libri di questi due geni della psicologia descrittiva. S (...) non fa alcun riferimento alla presciente dichiarazione d'animo di W come meccanismo in TLP, e la sua sua distruzione nel suo lavoro successivo. Dal momento che W, S è diventato il principale decostruttore di queste visioni meccaniche del comportamento, e il più importante psicologo descrittivo (filosofo), ma non si rende conto di come W lo abbia anticipato completamente né, in generale, fare altri (ma vedere i molti articoli e libri di Proudfoot e Copeland su W, Turing e AI). Il lavoro di S è molto più facile da seguire di quello di W, e anche se c'è qualche gergo, è per lo più spettacolare chiaro se ti avvicini dalla giusta direzione. Vedi le mie recensioni su W S e altri libri per maggiori dettagli. Nel complesso, MSW è una buona sintesi dei molti progressi sostanziali su Wittgenstein derivanti dal mezzo secolo di lavoro di S, ma a mio parere, W è ancora ineguagliabile per la psicologia di base una volta compreso quello che sta dicendo (vedi le mie recensioni). Idealmente, dovrebbero essere letti insieme: Searle per la chiara prosa coerente e generalizzazioni sul funzionamento di S2/S3, illustrate con esempi perspicaci di W del funzionamento di S1/S2, e i suoi brillanti aforismi. Se fossi molto più giovane scriverei un libro facendo esattamente questo. Coloro che desiderano un quadro aggiornato completo per il comportamento umano dalla moderna vista a due systems possono consultare il mio libro 'La struttura logica dellafilosofia, psicologia, Mind e il linguaggio in Ludwig Wittgenstein e John Searle' 2nd ed (2019). Coloro che sono interessati a più dei miei scritti possono vedere 'TalkingMonkeys--Filosofia, Psicologia, Scienza, Religione e Politica su un Pianeta Condannato--Articoli e Recensioni 2006-2019 3rd ed (2019) e Suicidal Utopian Delusions nel 21st Century 4th ed (2019) . (shrink)

Prima di commentare il libro, offro commenti su Wittgenstein e Searle e sulla struttura logica della razionalità. I saggi qui sono per lo più già pubblicati nell'ultimo decennio (anche se alcuni sono stati aggiornati), insieme a un elemento inedito, e nulla qui verrà come una sorpresa per coloro che hanno tenuto il passo con il suo lavoro. Come W, è considerato il miglior filosofo del suo tempo e il suo lavoro scritto è solido come una roccia e innovativo in tutto. (...) Tuttavia, la sua incapacità di prendere la Successiva W abbastanza sul serio porta ad alcuni errori e confusioni. Solo alcuni esempi: su p7 osserva due volte che la nostra certezza sui fatti di base è dovuta al peso schiacciante della ragione che sostiene le nostre affermazioni, ma W ha mostrato definitivamente in 'On Certainty' che non c'è possibilità di dubitare della vera struttura assiomatica delle nostre percezioni, ricordi e pensieri del sistema 1, poiché è essa stessa la base del giudizio e non può essere giudicata. Nella prima frase su p8 ci dice che la certezza è revisionabile, ma questo tipo di 'certezza', che potremmo chiamare Certezza2, è il risultato dell'estensione della nostra certezza assiomatica e non revisionabile (Certezza1) attraverso l'esperienza ed è completamente diversa in quanto proposizionale (vera o falsa). Questo è ovviamente un classico esempio della "battaglia contro l'intrattenere della nostra intelligenza per linguaggio" che W ha dimostrato più e più volte. Una parola- due (o molti) usi distinti. Anche il suo ultimo capitolo "L'unità della proposizione" (precedentemente inedito) trarrebbe grande beneficio dalla lettura dei due libri di W "On Certainty" o dei due libri di DMS su OC (vedi le mie recensioni) in quanto fanno chiaramente la differenza tra solo frasi vere che descrivono S1 e proposizioni vere o false che descrivono S2. Questo mi sembra un approccio di gran lunga superiore a S's prendendo le percezioni S1 come proposizionale dal momento che diventano solo T o F dopo che si inizia a pensare a loro in S2. Tuttavia, il suo punto che le proposizioni permettono dichiarazioni di verità e falsità reali o potenziali, del passato e del futuro e della fantasia, e quindi forniscono un enorme progresso rispetto alla società pre o protolinguistica, è cogente. Come egli afferma: "Una proposta è qualsiasi cosa che può determinare una condizione di soddisfazione... e una condizione di soddisfazione... è che tale e tale è il caso. Oppure, si deve aggiungere, che potrebbe essere o potrebbe essere stato o potrebbe essere immaginato per essere il caso. Nel complesso, PNC è una buona sintesi dei molti progressi sostanziali su Wittgenstein derivanti dal mezzo secolo di lavoro di S, ma a mio parere, W è ancora ineguagliabile una volta compreso ciò che sta dicendo. Idealmente, dovrebbero essere letti insieme: Searle per la chiara prosa coerente e generalizzazioni, illustrate con esempi perspicaci di W e brillanti aforismi. Se fossi molto più giovane scriverei un libro facendo esattamente questo. Coloro che desiderano un quadro aggiornato completo per il comportamento umano dalla moderna vista a due systems possono consultare il mio libro 'La struttura logica dellafilosofia, psicologia, Mind e il linguaggio in Ludwig Wittgenstein e John Searle' 2nd ed (2019). Coloro che sono interessati a più dei miei scritti possono vedere 'TalkingMonkeys--Filosofia, Psicologia, Scienza, Religione e Politica su un Pianeta Condannato--Articoli e Recensioni 2006-2019 3rd ed (2019) e Suicidal Utopian Delusions nel 21st Century 4th ed (2019). (shrink)

Philosophers of language are increasingly engaging with derogatory terms or slurs. Only few theorists take such language as a starting point for addressing puzzles in philosophy of language with little connection to our real-world problems. This paper aims to show that the political nature of derogatory language use calls for non-ideal theorising as we find it in the work of feminist and critical race scholars. Most contemporary theories of slurs, so I argue, fall short on some desiderata associated with a (...) non-ideal approach. They neglect crucial linguistic or political aspects of morally and politically significant meaning. I argue that a two-stage project is necessary to understand the perniciousness of slurs: accounting for the derogatory content of derogatory terms in general and, additionally, explaining the communicative function of slurs more specifically. I end by showing how inferentialism is well-suited to account for the content of derogatory terms whilst allowing for further explanations of the communicative functions of slurs. (shrink)

Torture is unethical and usually counterproductive. It is prohibited by international and national laws. Yet it persists: according to Amnesty International, torture is widespread in more than a third of countries. Physicians and other medical professionals are frequently asked to assist with torture. -/- Medical complicity in torture, like other forms of involvement, is prohibited both by international law and by codes of professional ethics. However, when the victims of torture are also patients in need of treatment, doctors can find (...) themselves torn. To accede to the requests of the torturers may entail assisting or condoning terrible acts. But to refuse care to someone in medical need may seem like abandoning a patient and thereby fail to exhibit the beneficence expected of physicians. -/- In this paper, we argue that this dilemma is real and that sometimes the right thing for a doctor to do, overall, is to be complicit in torture. Though complicity in a wrongful act is itself prima facie wrongful, this judgment may be outweighed by other factors. We propose three criteria for analyzing how those factors apply to particular cases of medical complicity in torture. (shrink)

Le Quaestiones 2 («Se l’oggetto adeguato della conoscenza divina sia l’essenza di Dio o l’ente universale») e 3 («Se le creature secondo le loro proprie nature e le loro essenze siano vita in Dio e nel Verbo») della Distinctio 35 dello Scriptum di Pietro Aureoli sono importanti per la ricostruzione sia del pensiero del loro autore che della storia della dottrina delle idee divine nel Medioevo. Aureoli rifiuta il modello tradizionale di causalità esemplare, secondo cui Dio avrebbe creato il mondo (...) sulla base di modelli archetipi esistenti dall’eternità nella sua mente. Ricorrendo al concetto di aequivocatio, stabilisce che l’essenza di Dio è in maniera equivoca l’unico esemplare per tutte le creature ed elabora, così, la teoria della causalità esemplare equivoca. (shrink)

What are the most detailed descriptions under which subjects intend to perform bodily actions? According to Pacherie (2006), these descriptions may be found by looking into motor representations—action representations in the brain that determine the movements to be performed. Specifically, for any motor representation guiding an action, its subject has an M‐intention representing that action in as much detail. I show that some M‐intentions breach the constraints that intentions should meet. I then identify a set of intentions—motor intentions—that represent actions (...) in as much detail as some motor representations while meeting the constraints that intentions should meet. (shrink)

This paper focuses on Paul of Venice’s realist theory of direct knowledge. In the second half of the 13th century human knowledge was standardly viewed as a process of abstraction enabling the human intellect to grasp the essences of corporeal things, regardless of the matter in which they are embodied. This process was achieved thanks to the mediation of mental entities (species intelligibiles) representing the dematerialised objects in the intellect. By the late 13th and early 14th centuries, however, some authors (...) began to regard this account as unsatisfactory. These authors held that assuming the existence of mediating species (considered themselves as objects of knowledge) amounts to thinking that between ourselves and the world there is a barrier preventing us from acquiring knowledge of reality in itself. Paul of Venice is aware of the sceptical accusations made against the theory of species in the 13th and 14th centuries. Nevertheless, he is a firm advocate of the existence of species. He claims that knowledge, despite coming about through species, is not indirect. Quite the contrary: we have immediate access to reality, and the individual objects that constitute it, precisely because our senses (which are purely passive) receive impressions direct from outside, thanks to species. He points out that species are not object of knowledge. They are not known at all during the cognitive process, as they are a mere means (a mechanical means, so to say), not an image nor a representation of anything, and therefore they are no obstacle between ourselves and the world. Thus, we are able to know reality exactly as it is in itself and, under ordinary conditions, our perceptions are practically infallible and cannot produce false knowledge. (shrink)

There are different narratives on mathematics as part of our world, some of which are more appropriate than others. Such narratives might be of the form ‘Mathematics is useful’, ‘Mathematics is beautiful’, or ‘Mathematicians aim at theorem-credit’. These narratives play a crucial role in mathematics education and in society as they are influencing people’s willingness to engage with the subject or the way they interpret mathematical results in relation to real-world questions; the latter yielding important normative considerations. Our strategy is (...) to frame current narratives of mathematics from a virtue-theoretic perspective. We identify the practice of mathematizing, put forward by Freudenthal’s ‘Realistic mathematics education’, as virtuous and use it to evaluate different narratives. We show that this can help to render the narratives more adequately, and to provide implications for societal organization. (shrink)

Introspection has traditionally been defined as a privileged way of obtaining beliefs about one’s occurrent mental states, and the idea that it is psychologically and epistemically different from non-introspective belief formation processes has been widely defended. At the same time, philosophers and cognitive scientists alike have pointed out the unreliability of introspective reports in consciousness research. In this paper, I will argue that this dissonance in the literature can be explained by differentiating between infallible and informative introspective beliefs. I will (...) argue that the latter are formed similarly to beliefs about the external world, and are therefore susceptible to similar success and failure conditions. Understanding introspection as belief-like will help to locate possible sources of error in regular as well as in pathological cases, carrying relevant implications for the relationship between experience, belief, and delusion. (shrink)

The Catena aurea entium of Henry of Herford is part of the work of re-elaboration of Aristotle’s natural-philosophical corpus, which characterised the European intellectual environment in the Late Middle Ages. In the central books of his encyclopaedia, Henry comments on the works of natural philosophy of Albert the Great, placing himself in continuity with the cultural project started by Albert in Cologne. The present article aims to compare the 5th book of the Catena aurea entium, which consists of a comment (...) per modum quaestionis on the Meteora of Albert the Great, with some meteorological quaestiones composed between the 13th and 15th centuries. This analysis will lead me to grasp the philosophical orientations and interpretation of Henry and also his reception of Albert the Great’s meteorology. In the 5th book, Henry introduces an extensive medical section taken from the pseudo-Aristotelian Problemata, in which he applies the Galenic medical principles to meteorology. Besides, in the quaestio 105 (V 1 105), he interprets Albert through the theological-poetic explanation of ancient origins on the sacrality of the number three and an excerpt from the Liber proverbiorum. (shrink)

This article probes the visual spatial représentations underlying the creative conceptual design of complex objects.

In arguing against the likelihood of consciousness in non-human animals, Descartes advances a slippery slope argument that if thought were attributed to any one animal, it would have to be attributed to all, which is absurd. This paper examines the foundations of Thomas Willis’ comparative neuroanatomy against the background of Descartes’ slippery slope argument against animal consciousness. Inspired by Gassendi’s ideas about the corporeal soul, Thomas Willis distinguished between neural circuitry responsible for reflex behaviour and that responsible for cognitively or (...) consciously mediated behaviour. This afforded Willis a non-arbitrary basis for distinguishing between animals with thought and consciousness and those without, a methodology which retains currency for neuroscience today. (shrink)

The essay aims to examine possible readings of disability in the context of visual art, especially regarding bodies prosthetised in unexpected ways. To do that, I will analyse two performances, participated/created by Lisa Bu- fano and Aimee Mullins, which employ prosthetics that distance them from the mimicry of human limbs. I will briefly contextualize them in the history of prosthetics. I will observe how their peculiarity and non-human forms can serve aesthetic and destabilizing purposes regarding the contours of disability. I (...) will especially mention their potentiality regarding disabled bodies’ mobility in space and their relationship with tools. The association between a disabled body and non-human traits carries several symbolic meanings and might also produce risks. Generally, they can update the perspectives on the crafting of creative assemblages that start from impaired bodies. In conclusion, I will observe how Bufano’s art entails more promises on an ethico-political level. (shrink)

This paper analyses the hidden use of new axioms in set-theoretic practice with a focus on large cardinal axioms and presents a general overview of set-theoretic practices using large cardinal axioms. The hidden use of a new axiom provides extrinsic reasons in support of this axiom via the idea of verifiable consequences, which is especially relevant for set-theoretic practitioners with an absolutist view. Besides that, the hidden use has pragmatic significance for further important sub-groups of the set-theoretic community---set-theoretic practitioners with (...) a pluralist view and set-theoretic practitioners who aim for ZFC-proofs. By describing this, the paper gives a more complete picture of new axioms in set-theoretic practice. These observations, for instance, show that set-theoretic practitioners interested in ZFC-proofs use tools that go beyond ZFC. The analysis is based on empirical data that was collected in an extensive interview study with set-theoretic practitioners. (shrink)

The basic principle of all realist theories of truth developed in the 13th and 14th centuries was that a proposition is true if and only if it tells us how things are in reality. Walter Burley (1275-1344) interpreted this principle in a more radical way than 13th-century realists did. Burley, in fact, proposed a strong correspondence theory, in which there is a strict biunique correspondence between linguistic and extra-linguistic elements. Now, if the principle of correspondence can be applied to Burley (...) unconditionally to all affirmative statements (both for accidental and essential predications), it cannot be applied in the case of negative propositions, since in reality there can be no negative state of affairs. In order to solve this problem, Burley uses the strategy of introducing a complex mental object or objective entity as the significatum adequatum of negative sentences. It is an object which, although it exists only in the mind, is completely independent of our mental operations and which ultimately refers to the extra-mental world, composed exclusively of positive objects and states of affairs. In fact, the truth of a negative sentence does not depend on it corresponding to some negative fact, but rather on the opposite affirmative sentence failing to correspond to some positive extramental fact. Thus, extramental reality, which is only composed of positive objects, recovers its role as a yardstick for verifying the truth or falsity of all particular sentences, both affirmative and negative. (shrink)

This article examines the complaint that arbitrary algorithmic decisions wrong those whom they affect. It makes three contributions. First, it provides an analysis of what arbitrariness means in this context. Second, it argues that arbitrariness is not of moral concern except when special circumstances apply. However, when the same algorithm or different algorithms based on the same data are used in multiple contexts, a person may be arbitrarily excluded from a broad range of opportunities. The third contribution is to explain (...) why this systemic exclusion is of moral concern and to offer a solution to address it. (shrink)

The aim of this paper is to discuss the theory of exemplary causality of Peter Auriol (1280-1322). Until at least the late 13th century, medieval authors claim that the world is orderly and intelligible because God created it according to the models existing eternally in his mind (i.e. divine ideas). Auriol challenges the view of his predecessors and contemporaries. He argues that assuming divine ideas amounts to assuming multiplicity in God and therefore questioning the principle of his absolute simplicity. To (...) avoid this problem, he develops a system that enables him to account for God’s knowledge of creatures (both as individuals and as species) and hence to preserve the theological principle of providence, but at the same time allows him to reject divine ideas as intermediaries for creation. In Auriol’s theory of exemplary causality, divine essence is the only object of God’s knowledge and thus the only exemplar for creation. God’s cognitive act is directed exclusively towards his own essence. However, he knows creatures through multiple connotations, i.e. the multiple ways divine essence is connotated when God knows himself. But these connotations play no role in creation, because imitability is only proper to divine essence. To explain how an object can be the only exemplar for the creation of many different creatures, Auriol has to rethink the concept of imitability and develop a new model of exemplary causality enabling him to account for the relationship between God and his creatures. The traditional model was that of analogy: a cause produces an effect which is partly similar and partly different from it. Auriol relies on the concept of equivocity. He argues that it is unnecessary to assume a particular similarity between a cause and its effect. Quite the contrary: for an object to be the exemplar of multiple different things, it is necessary that it should not be similar to any of them. The concept of aequivocatio allows Auriol to reject the traditional model of creation. Aequivocatio does not entail a resemblance between idea and ideatum. There is no contradiction, then, in claiming that a single object (divine essence) is in an equivocal way (aequivoce) the exemplary cause of multiple different objects. This is Auriol’s new theory of divine exemplarism: the theory of similitudo aequivoca. (shrink)

What more do we need to fully appreciate perfumes, beyond considering them objects for aesthetic appreciation? My contention is that our appreciation of some perfumes would be largely incomplete, unless we acknowledged them as works of art. I defend the claim that some perfumes are works of art from the point of view of different definitions. Nick Zangwill’s aesthetic definition makes it easy to defend the proposed claim, but is not very informative for the purposes of fully appreciating some perfumes. (...) On the other hand, Jerrold Levinson’s intentional-historical definition and Dominic Lopes’s approach to defining art make it more challenging to defend the proposed claim. I show that, even so, the challenge may be met. Moreover, the challenge is well worth engaging with, since tackling it uncovers features of some perfumes that are essential to their full appreciation. (shrink)

This volume includes nineteen articles by scholars from Asia, North America, and Europe on Chinese thinkers from the eleventh to the eighteenth centuries. Included here are intellectual biographies of literati such as Zhou Dunyi, the Cheng brothers, Zhu Xi, Zhang Shi, Hu Hong, Wang Yangming, and Dai Zhen. Essays are arranged chronologically, and most begin with a biographical sketch of their subject. They provide variety rather than uniformity of approach, but all in all these essays are remarkably rich and offer (...) much new material on both familiar and lesser-known thinkers. (shrink)

Abstract – The basic principle of all realist theories of truth developed in the 13th and 14th centuries was that a proposition is true if and only if it tells us how things are in reality. Walter Burley (1275-1344) interpreted this principle in a more radical way than 13th-century realists did. He proposed a correspondence theory in which there is a strict biunique correspondence between linguistic and extra-linguistic elements. If the principle of correspondence can be applied unconditionally to all affirmative (...) utterances about present entities, it cannot apply in the case of utterances concerning past entities, which no longer exist. In order to maintain the principle of correspondence, Burley argues that such utterances, in order to be true, must not correspond to an extra-mental object, but to a complex mental object or objective entity, a mental proposition with the verb in the present tense which, was true in a past moment. (shrink)

Virtue, the centerpiece of ancient ethics, has come under attack by virtue skeptics impressed by results of psychology experiments including Milgram’s obedience studies. The virtue skeptic argues that experimental findings suggest that character structures are so fragile vis-à-vis situational factors as to be explanatorily superfluous: virtues and robust character traits are a myth, and should be replaced by situation-specific “narrow dispositions” (Gilbert Harman) or “local traits” (John Doris). This paper argues that the virtue skeptics’ sweeping claims are ill-founded. First, blending (...) Aristotelian and contemporary insights about virtue, I reach adecision about a reasonable, nonstraw defmition of “virtue” and of “character trait.” Next, I argue that explanations give by Lee Ross and Richard Nisbett for the Milgram findings covertly invoke character traits. Reflection reveals that more robust, crosssituationally consistent traits are needed for explanation of subject behavior, and that it is reasonable to suppose that such traits were in place. (shrink)

In this chapter, we examine Iris Murdoch’s views about art. We highlight continuities and differences between her views on art and aesthetics, and those of Plato, Kant, and Freud. We argue that Murdoch’s views about art, though traditionally linked to Plato, are more compatible with Kant’s thought than has been acknowledged—though with his ethics rather than his aesthetics. Murdoch shows Plato’s influence in her idea that beauty is the good in a different guise. However, Murdoch shows a more Kantian than (...) Platonic influence in her suggestion that the experience of beauty can be conducive to virtue, and distances herself from Plato in her claim that the enjoyment, as well as the production, of certain kinds of art can be virtuous. We also argue that her view of bad art as self-consoling fantasy is consonant with Freudian thought. Lastly, we question her view of bad art, specifically concerning her identification of bad art as self-consoling fantasy or entertainment, and her separation of the latter and good art. (shrink)

How do we understand other individuals’ actions? Answers to this question cluster around two extremes: either by ascribing to the observed individual mental states such as intentions, or without ascribing any mental states. Thus, action understanding is either full-blown mindreading, or not mindreading. An intermediate option is lacking, but would be desirable for interpreting some experimental findings. I provide this intermediate option: actions may be understood by ascribing to the observed individual proto-intentions. Unlike intentions, proto-intentions are subject to context-bound normative (...) constraints, therefore being more widely available across development. Action understanding, when it consists in proto-intention ascription, can be a minimal form of mindreading. (shrink)

In his recent book Bad Beliefs and Why They Happen to Good People, Neil Levy argues that conspiracy theories result from the same rational processes that underlie epistemic success. While we think many of Levy’s points are valuable, like his criticism of the myth of individual cognition and his emphasis on the importance of one’s social epistemic environment, we believe that his account overlooks some important aspects. We argue that social deference is an active process, and as such can be (...) helped or hindered by epistemic virtues and vices. With this in mind, holders of bad beliefs acquire more responsibility than is considered by Levy. (shrink)

How should we account for the planning and performance of a bodily action in terms of the agent’s intentions? An influential answer invokes two distinct kinds of intention: intentions for the future (also known as prior intentions or distal intentions), responsible for action planning, and intentions for the present (also known as intentions in action or proximal intentions), responsible for action performance. I argue that there is something wrong with this influential answer: the notion of intention for the present is (...) either superfluous (because intentions for the future can exercise functions associated both with action planning and with action performance) or ambiguous (because it conflates temporal, functional, and content-related aspects). Developing this criticism will lead to an alternative account of action planning and performance based on intentions of just one kind. (shrink)

Skilled sportsmen or musicians—more generally, skilled agents—often fill us with awe with the way they perform their actions. One question we may ask ourselves is whether they intended to perform some awe-inspiring aspects of their actions. This question becomes all the more pressing as it often turns out that these agents were not conscious of some of those aspects at the time of performance. As I shall argue, there are reasons for suspecting lack of conscious access to an aspect of (...) one’s action to be incompatible with intending to perform that aspect of one’s action. Subsequently, though, I will also argue that, in some cases, the incompatibility is only prima facie, and can be dispelled by drawing the following distinction: that between aspects of one’s action that are merely temporarily not consciously accessed, versus aspects of one’s action that are permanently inaccessible to consciousness. I will thus remove an obstacle towards saying that skilled agents intended to perform certain aspects of their actions, despite lack of conscious access to those aspects at the time of performance. (shrink)

In this chapter, I will present an empirical conjecture to the effect that some bodily actions are categorically perceived. These are bodily actions such as grasping or reaching for something, which I am going to call motor actions. My conjecture builds on one recently put forward about how the categorical perception of facial expressions of some emotions works. I shall motivate my own conjecture on the basis of both theoretical and empirical considerations, describe how it could be operationalised and what (...) explanatory gain could be obtained from it. (shrink)

This paper focuses on the theory of divine ideas of Walter Burley. The medieval common theory of divine ideas, developed by Augustine, was intended to provide an answer to the question of the order and intelligibility of the world. The world is rationally organized since God created it according to the models existing eternally in his mind. Augustine's theory, however, left open problems such as reconciling the principle of God's unity with the plurality of ideas, the way in which ideas (...) can or cannot be said to be eternal, their ontological status. Medieval authors discussed such questions until at least the late 14th century. By resorting to the semantic tool of connotation, Burley explains both in what way ‘idea' can signify the divine essence as much as the creatures, and in what sense we can say that God has thought them from eternity, without slipping into a necessitarian view that undermines the principle of divine freedom. Moreover, by envisaging the objective mode of being as the only mode of being of ideas, he explains in what way they truly differ from one another on the basis of their different conceptual contents. (shrink)

Beyond “A Lecture on Ethics,” Wittgenstein says little on the topic of ethics, despite professing a great respect for ethics. I argue that while Wittgenstein ceases to speak of ethics, his account fits equally within his Tractarian and post-Tractarian writing. On both accounts of language, ethics remains nonsense, but it is not insignificant nonsense. However, because Wittgenstein holds ethics to concern absolute values that are in principle inexpressible, his anti-theoretical conception of ethics fails to offer guidance in how one ought (...) to live. That is, ethics ultimately cannot be show unless it can, in some sense, be said. (shrink)

Natural theology is the branch of theology and philosophy that attempts to gain knowledge of God through non-revealed sources. In a narrower sense, natural theology is the discipline that presents rational arguments for the existence of God. Given that these arguments rarely directly persuade those who are not convinced by their conclusions, why do they enjoy an enduring appeal? This article examines two reasons for the continuing popularity of natural theological arguments: (i) they appeal to intuitions that humans robustly hold (...) and that emerge early in cognitive development; (ii) they serve an argumentative function by presenting particular religious views as live options. I conclude with observations on the role of natural theology in contemporary analytic philosophy of religion. (shrink)

While feminist philosophy has had much to say on the topic of reason, little has been done to develop a specifically feminist account of the concept. I argue for a virtue account of mind grounded in contemporary approaches to rationality. The evolutionary stance adopted within most contemporary theories of mind implicitly entails a rejection of central elements of Cartesianism. As a result, many accounts of rationality are anti-modern is precisely the sorts of ways that feminists demand. I maintain that a (...) virtue account of rationality can provide a satisfactory answer to Benhabib’s question in Situating of the Self: what concept of reason are we willing to defend? (shrink)

Feminist philosophy is highly critical of Cartesian, and more broadly Enlightenment, conceptions of rationality. However, feminist philosophers typically fail to address contemporary theories of rationality and to consider how more current thoeories address feminist concerns. I argue that, contrary to their protestations, feminists are “obsessing over an outdated conception of reason” and that even the most suspect of “malestream” philosophers express an understanding of rationality that is closer to feminist concerns than Cartesian ones. I begin by briefly examining key features (...) of Cartesian rationality and discuss how these features are largely rejected by contemporary philosophy and cognitve science. I then discuss how the philosophical accounts of Robert Nozick and Robert Audi refelect this rejection of Cartesian rationality. Finally, I discuss how the views of Nozick and Audi are in line with many feminist concerns, and I argue that feminists need to take seriously some theory of rationality. (shrink)

Although feminists have spilled a great deal of ink criticizing Enlightenment conceptions of rationality, the time has come to consider constructing a positive account. Recent attempts to construct an account of rationality as a virtue concept reflect many feminist complaints concerning Enlightenment rationality, and, thus, I maintain that feminism should take seriously such a conception. Virtue rationality offers a more diverse account of rationality without sacrificing the fundamental normativity of the concept. Furthermore, the narrower concept of reasonableness, promises to provide (...) a ground for distinguishing among better and worse epistemic perspectives, which is a task critical to the success of the feminist project. (shrink)

Value Sensitive Design (VSD) is an established method for integrating values into technical design. It has been applied to different technologies and, more recently, to artificial intelligence (AI). We argue that AI poses a number of challenges specific to VSD that require a somewhat modified VSD approach. Machine learning (ML), in particular, poses two challenges. First, humans may not understand how an AI system learns certain things. This requires paying attention to values such as transparency, explicability, and accountability. Second, ML (...) may lead to AI systems adapting in ways that ‘disembody’ the values embedded in them. To address this, we propose a threefold modified VSD approach: 1) integrating a known set of VSD principles (AI4SG) as design norms from which more specific design requirements can be derived; 2) distinguishing between values that are promoted and respected by the design to ensure outcomes that not only do no harm but also contribute to good; and 3) extending the VSD process to encompass the whole life cycle of an AI technology in order to monitor unintended value consequences and redesign as needed. We illustrate our VSD for AI approach with an example use case of a SARS-CoV-2 contact tracing app. (shrink)

Recent experimental research has revealed surprising patterns in people's intuitions about free will and moral responsibility. One limitation of this research, however, is that it has been conducted exclusively on people from Western cultures. The present paper extends previous research by presenting a cross-cultural study examining intuitions about free will and moral responsibility in subjects from the United States, Hong Kong, India and Colombia. The results revealed a striking degree of cross-cultural convergence. In all four cultural groups, the majority of (...) participants said that (a) our universe is indeterministic and (b) moral responsibility is not compatible with determinism. (shrink)

This contribution offers an analysis of the essays gathered and published by François Courtine in 1992 (Phénoménologie et Théologie), and authored by Jean-Louis Chrétien, Michel Henry, Jean-Luc Marion, and Paul Ricoeur. Attention is paid to the possibility of investigating the phenomena of the ‘religious sphere’, by taking into account the historical-cultural context typical of contemporary society, the role of art, and the problem of intersubjectivity. -/- .

Resumo: neste artigo pretendo estender a evidenciação do encobrimento do mundo da vida formulada por Husserl ao uso das tecnologias disruptivas da 4ª Revolução Industrial, mais precisamente o uso da inteligência artificial (IA) nas plataformas sociais. Primeiro, apresento o conceito de mundo da vida que se mantém consistente ao longo das obras de Husserl; em seguida, apresento seu encobrimento derivado da matematização da natureza e do rompimento com o telos, o que originou a crise da humanidade europeia. Segundo, mais camadas (...) de encobrimento do mundo da vida vão se sobrepondo com a 3ª e 4ª RIs. Em mais detalhe, o encobrimento e o afastamento do mundo da vida provocado pelo uso da IA e seus efeitos negativos, individual e coletivamente. Terceiro, a proposta Husserliana de retorno ao mundo da vida através de uma epoché radical. Concluo que a solução proposta por Husserl para a crise ainda é atual e urgente. Abstract: in this paper I intend to extend the disclosure of the cover-up of the lifeworld formulated by Husserl to the use of disruptive technologies of the 4th Industrial Revolution, more precisely the use of artificial intelligence on social platforms. First, I present the concept of lifeworld that remains consistent throughout Husserl's works; then, I present its cover-up derived from the mathematization of nature and the break with the telos, which originated the crisis of european humanity. Second, more layers of cover-up of the lifeworld overlap with the 3rd and 4th IRs. In more detail, the cover-up and detachment from the lifeworld caused by the use of AI and its negative effects, individually and collectively. Third, the Husserlian proposal of return to the lifeworld through a radical epoché. I conclude that the solution proposed by Husserl to the crisis is still actual and urgent. (shrink)